Biologia Molecular e Nutrição
Publicado: 10/10/2019 - 10:29
Última modificação: 09/02/2022 - 17:01
A linha de pesquisa do grupo refere-se à temática “Nutrição e Biologia Molecular”. A coordenadora é a Prof.ª Dra. Yara Cristina de Paiva Maia, do curso de Graduação em Nutrição – FAMED/UFU. A professora coordena o grupo de pesquisa em Biologia Molecular e Nutrição (BioNut) desde fevereiro de 2011, com participação na condução de projetos de pesquisa aplicados às doenças humanas e infecciosas, com ênfase na biologia molecular e nutrição. É pesquisadora do INCT em Teranóstica e Nanobiotecnologia (INCT-TeraNano). Atua principalmente nas seguintes áreas: nutrição, oncologia molecular, phage display no mapeamento de peptídeos ligantes a diversos alvos; câncer de mama e doenças infecciosas. Em sua linha de pesquisa, investiga aspectos nutricionais, dietéticos, genéticos e bioquímicos associados ao câncer, especialmente de mama, e seu impacto na prática clínica. Vale destacar a realização de reuniões semanais com discussão de artigos científicos e discussão dos principais resultados do grupo.
O grupo possui colaboração com o Hospital de Câncer de Barretos, e sua linha de pesquisa investiga aspectos nutricionais, dietéticos, genéticos e bioquímicos relacionados com o câncer de mama e seu impacto na prática clínica. Tal linha integra a pesquisa básica (por meio da avaliação de marcadores séricos e transcricionais) com alcance prático, uma vez que possibilita demonstrar que o perfil bioquímico e genético de mulheres com câncer de mama pode sofrer importantes alterações. Assim, a linha de pesquisa permite elucidar questões relacionados aos efeitos da hormonioterapia associados à nutrição e à inflamação, bem como quanto ao consumo e inadequação de micro e macronutrientes, e sua relação com as complicações advindas deste tratamento, efetivando a valorização da ciência.
O conhecimento do nível de comprometimento da qualidade de vida possibilita rever condutas e orientações destinadas às mulheres na fase pós diagnóstico, no intuito de melhorar a sobrevida e o prognóstico da doença, com impacto direto para os profissionais de saúde e a população acometida, bem como para a redução e otimização dos custos destinados à saúde. Acredita-se que as modificações no perfil dietético e nutricional permaneçam mesmo após o término da quimioterapia, em tratamentos subsequentes, no caso, em mulheres que tiveram indicação de seguimento com hormonioterapia. Entretanto, estes dados ainda não são conhecidos.
Assim, a linha de pesquisa em questão permite elucidar questões relacionados aos efeitos da hormonioterapia associados à nutrição e à inflamação, bem como quanto ao consumo e inadequação de micro e macronutrientes, e sua relação com as complicações advindas deste tratamento, efetivando a valorização da ciência. Além disso, o conhecimento do nível de comprometimento da qualidade de vida possibilita rever condutas e orientações na fase pós diagnóstico, no intuito de melhorar a sobrevida e o prognóstico da doença, com impacto direto para os profissionais de saúde e a população acometida, bem como para a redução e otimização dos custos destinados à saúde.
O grupo possui ainda parceria internacional com a Universidade de Stuttgart (Alemanha). O resultado esperado da colaboração internacional com a Universidade de Stuttgart tem perspectiva de alto impacto na área de tratamento de pacientes com câncer avançado, sendo de alto retorno para a sociedade. Além disso, o empacotamento da solução em um sistema de software capaz de auxiliar na prática clínica representaria um grande avanço tecnológico de alto impacto social.